Recentemente o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) anunciou mudanças na chamada prova de vida dos aposentados e pensionistas. A medida envolve diretamente 36 milhões de brasileiros e visa facilitar a comprovação para permanecer recebendo seu benefício. Para isso, lançando mão tanto da telemedicina, quanto de demais dados existentes na base do próprio governo federal.
Com base nessas mudanças adotadas, o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni afirmou que o projeto piloto de atendimento remoto será uma das ferramentas usadas pelo governo para zerar filas de atendimento em municípios que não contam com peritos e médicos. Dez cidades do país – duas para cada uma das cinco regiões da federação – iniciam essa experiência virtual, segundo ele.
“A telemedicina é uma realidade cada vez mais no mundo. Nós temos um sistema desenvolvido em Israel que permite que a pessoa esteja a quilômetros de distância e se possa colocar frente a frente a pessoa que necessita de perícia e um médico. Isso é uma maneira de otimizar o trabalho e diminuir as filas”, explanou Lorenzoni esclarecendo a proposição do governo nesse campo de atendimento.
Sobre a prova de vida, o ministro explicou que haverá integração entre bases de dados de diversos órgãos – públicos e privados – aos quais o governo tem acesso para viabilizar a inversão da prova de vida anunciada pelo INSS. Para os cadastros pendentes, uma outra parceria com os Correios ajudará a identificar beneficiários em suas residências, que serão notificados caso haja irregularidades.
“Durante anos se obrigava 36 milhões de segurados a ir ao INSS ou ao banco. Trocamos o ônus dessa responsabilidade. Vamos reunir todas as bases de dados às quais o governo federal tem acesso e nós teremos a responsabilidade de achar os 36 milhões”, detalhou o ministro. “O aposentado e o pensionista precisam ser atendidos com atenção, com respeito e com muito carinho. Eles já fizeram muito pelo Brasil”.
Da redação com informações e imagem de arquivo Portal