Somente uma semana e meia após o retorno do ensino nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Imbituva, a Secretaria Municipal de Educação teve de suspender de forma preventiva as aulas. Isso porque muitos casos de sintomas de doenças respiratórias foram registrados em crianças e profissionais do sistema educacional, que passaram por atendimento no município.
O secretário de Educação do município, Zaqueu Bobato, mencionou a medida preventiva por conta da situação de pandemia de Covid-19. “Não tem como saber se é virose ou Coronavírus”, detalhou. Por conta de 139 crianças, uma funcionária e três estagiárias apresentarem sintomas de doenças respiratórias e, por conta disso, a decisão foi de suspender o ensino nos seis CMEIs de Imbituva.
Na dúvida e para evitar novas contaminações, a decisão foi tomada na quinta-feira (28/10) com a suspensão no período da tarde desta data e previsão de retorno na segunda-feira da semana que vem, 8 de novembro. Enquanto isso, tanto a Secretaria de Educação quanto Saúde e Vigilância Sanitária monitoram os profissionais e crianças que foram atendidas com sintomas, das seis unidades de ensino.
Não há resultado de exame ainda divulgado e nem todos serão testados de uma só vez, até porque os sintomas de doenças respiratórias, ou até viroses, são similares aos da Covid-19. Disso a preocupação de suspender e monitorar os 143 cidadãos que procuraram atendimento na Saúde do município. As aulas nos CMEIs retornaram em 18 de outubro, dentro de todas as medidas sanitárias orientadas.
O secretário de Educação lamenta que poucos dias após a retomada, uma semana e meia, tenha de suspender, mas ressalta a preocupação com a Saúde de todos. Os seis CMEIs da cidade recebem o total de 622 alunos e têm quase 90 funcionários. A vacina, ao menos na primeira dose, foi administrada em todos os servidores, segundo a prefeitura.
As aulas nas Escolas Municipais retornaram ainda em 26 de julho. Em relação ao CMEIs, até pelo distanciamento social e isolamento em residência por mais de um ano e meio, recaí a suspeita de que as crianças voltaram para o ensino com baixa imunidade, o que pode ter potencializado a disseminação de doenças respiratórias.
Da redação com informações da Secretaria de Educação de Imbituva e foto prefeitura de Imbituva/reprodução