O país americano tende, conforme informações e entidades e produtores paraguaios (muitos deles brasileiros instalados no território vizinho), em atingir mais um dígito no patamar de produção de soja, superando a barreira de dez milhões de toneladas. A produtividade, segundo esses relatos, por atingir a casa de 160 sacas por alqueire sobretudo pelo plantio ter sido uniforme em grande parte do Paraguai.
Os paraguaios ainda estão distantes de seus vizinhos, caso do Brasil que produziu 137 milhões de toneladas e Argentina com 46,5 milhões – segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Vale lembrar que as terras estadunidenses compõem outras 112,5 milhões de toneladas produzidas, num país que utiliza mais de 17% do seu território para o plantio de soja e inicia a colheita.
A expectativa de safra com melhor produtividade e aumento no quantitativo final, contudo, não chega a mexer muito com o mercado mundial. Uma vez que, tanto o Brasil maior produtor, quanto os Estados Unidos segundo maior, tem estimativas de maior produção em relação à safra anterior na casa de sete milhões de toneladas a mais em cada país. Isso é mais que o total da expectativa de colheita paraguaia.
O que mudou, esse ano no território do Paraguai, é o plantio mais assertivo em relação ao tempo. O clima favoreceu a colocação das sementes em época mais apropriada e uniforme, o que cria a tendência de favorecer o desenvolvimento da planta e consequente colheita posterior, também, no ciclo melhor. Enquanto isso, as estimativas de preço seguem aguardam o resultado estadunidense e suas tendências.
Da redação com foto ilustrativa da Embrapa