Segundo a Agência Brasil, o país andino iniciou nessa quarta-feira (11/08), a fase de imunização de reforço contra a Covid-19 em pessoas já vacinadas com a CoronaVac. O objetivo é de garantir o sucesso de uma das campanhas de vacinação em massa mais rápidas do mundo, segundo a publicação. O chile está oferecendo uma dose da AstraZeneca para cidadãos com 86 anos ou mais.
A dose extra é direcionada para as pessoas que tomaram as primeiras vacinas antes de 31 de março e, por conta disso, filas de cidadãos idosos, ansiosos para receberem a 3ª dose do imunizante contra o Coronavírus, se formaram nos centros de imunização de bairros da capital, Santiago, mesmo numa manhã fria de inverno.
“Eles chegaram muito cedo, como em um dia de eleição, muito bem vestidos, muito felizes”, disse Rodolfo Carter, prefeito da comuna de La Florida, nos arredores da cidade. “Acho que é um grande sinal de esperança.” O país teve mais de 67% de sua população totalmente vacinada, predominantemente com a CoronaVac, da fabricante chinesa Sinovac.
As autoridades alegam, com base em estudos, a necessidade dessa dose de reforço para aumentar a imunidade. “Estudos têm mostrado que em aproximadamente seis meses há uma diminuição (de anticorpos) e é por isso que decidimos dar essa dose de reforço”, disse o ministro da Saúde, Enrique Paris, em declaração à imprensa local.
O Chile se junta aos Estados Unidos, Alemanha, França e a Israel ao administrar as doses de reforço, apesar do apelo da Organização Mundial da Saúde para esperar até que mais pessoas no mundo possam receber a primeira dose. Muitos países ainda não atingiram 30% da população totalmente vacinada e, a perspectiva, é de ter pelos menos 2/3 de imunizados para ter a chamada cobertura vacinal.
Da redação com informações e foto da Agência Brasil