Juiz Mattioli falou sobre projetos que buscam aproximar o judiciário da comunidade
26 de fevereiro de 2021
- Atualizado há mais de 1 ano atrás
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Por Redação 97
Mattioli destacou ações de prevenção em Saúde e frente à violência especialmente na defesa das mulheres
O Juiz Carlos Eduardo Mattioli Kockanny, da Vara de Família de União da Vitória, foi o entrevistado dessa sexta-feira (26/02), do programa Cultura Sul Notícias. Em visita ao município, ele destacou que veio a cidade em busca de parcerias para projetos e iniciou sua fala explicando sobre um dele que foca no combate a evasão (abandono) escolar que é o projeto mais antigo da comarca de União da Vitória, com mais de uma década. “Esse projeto foca nas causas do abandono e conversa com alunos, pais, professores, diretores, buscando as causas de uma maneira mais avançada, ao ponto de contribuir para que o aluno(a), tenha apoio e conclua seus estudos”, relatou.
Ele contou que em 12 anos foi possível reduzir em 50% os índices dos seis municípios que a comarca de União da Vitória atende. “O Núcleo Regional de Educação de União da Vitória atende as escolas de São Mateus do Sul, então trabalhamos em conjunto com todas as escolas estaduais, sendo abrangidas pelo nosso projeto”, explicou.
Quando indagado em relação ao projeto do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), o juiz, explicou que é muito comum que as pessoas tenham uma visão do Juiz de Direito como uma pessoa que fica fechada no fórum, recebendo os processos, mas ele relatou que esse sistema não funciona com o tempo, sendo muitas vezes “frio”, com isso buscou uma reformulação na maneira de atendimento através de projetos que aproximam o judiciário com a população.
Um dos focos de trabalho do CEJUSC, é o primeiro emprego, o chamado projeto “Fabrica de Oportunidades”, que auxilia os jovens a descobrir sua vocação, como entrar no mercado de trabalho fazendo uma ligação entre o aluno, a escola e as empresas. “Nosso trabalho é articular essa rede para que funcione e tenha um retorno positivo para a sociedade”. Mattioli comentou ainda sobre o trabalho em meio a pandemia, já que não é possível promover muitos projetos que envolvem diretamente a população.
Em relação ao gabinete aberto, que leva o judiciário para localidades mais interioranas, Mattioli destacou que a pandemia modificou esse trabalho. “Não podemos fazer atendimentos em alguns locais como antes. Levávamos toda a estrutura do fórum para bairros, assentamentos, mas agora infelizmente não tem como devido a aglomeração”. O modelo atual de trabalho é direcionado pelas redes sociais, sempre respeitando as normas restritivas. A entrevista completa está disponível no fim da matéria em podcast.
Da redação Cultura Sul
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