O deputado estadual Emerson Bacil, nesta quarta-feira (23/12), teve a notícia diretamente do secretário de Estado de Educação, Renato Feder. O Colégio Estadual Professor Paulo Stencel, em 2022, terá implantado o ensino cívico-militar. A escola da Vila Americana receberá as melhorias necessárias, bem como soluções sobre impeditivos burocráticos, para ser incluída no programa estadual.
Após trocar mensagens com Feder, Emerson Bacil disse que o Colégio será adaptado para no ano seguinte iniciar o ensino cívico-militar. “2021 será para fazer as reformas, os ajustes necessários. Essa informação veio do próprio secretário”, garantiu. Algumas questões administrativas, também, precisam ser sanadas. Casos por exemplo de dualidade ou outras situações burocráticas serão resolvidas, segundo ele.
No Paraná, em 2020, foram anunciadas 216 unidades em 117 cidades. São Mateus do Sul havia ficado de fora, mas Bacil se empenho para incluir o município. “É um pedido da comunidade para que possamos ter o colégio cívico-militar. E este é o nosso trabalho, quando recebemos as demandas, sejam pessoalmente, no escritório regional ou no gabinete em Curitiba, uso minha representatividade”, afirma.
O Colégio Estadual do Campo Prof. Eugênio de Almeida, de Fluviópolis, fez parte das escolas anunciadas, mas o próprio estado retirou, em seguida. “Atualmente são 271 alunos e a escolha é do governo do Estado”, acrescenta o deputado. Recentemente, por solicitação do então assessor, e agora vereador eleito, Jeciel Franco uma indicação de Bacil foi destinado R$ 30 mil para melhoria na cozinha do Colégio Paulo Stencel.
O deputado observou que a direção e o Núcleo Regional de Educação (NRE) ainda foram oficialmente informados. Isso por conta do recesso escolar e de abrangências aos setores administrativos. “É o Paulo Stencel”, frisou Renato Feder em mensagem na conversa com o deputado. “Ainda não está pronto”, completou o secretário estadual de Educação sobre a necessidade de melhorias e soluções de questões burocráticas em 2021 para a implantação no ano seguinte.
Numa escola cívico-militar a gestão é feita por dois diretores: um civil, na parte pedagógica, e um militar da reserva na disciplina, valores cívicos e hierarquia. É cobrado mais disciplina, uniforme (farda azul fornecida pelo governo), mas sem o foco na carreira militar. Policiais da reserva, monitoram o Colégio.
Além disso, os alunos têm uma sexta aula como reforço de matemática, de português e estudo da Constituição Federal, também direito e cidadania. Não são militares que ministram aulas e sim professores da rede estadual. Não há processo seletivo para entrar e a implantação é passível de consulta pública. “Mais da disciplina, além de fortalecer o ensino. São Mateus do Sul não poderia ficar de fora. Disso o empenho para indicar uma escola daqui”, completa Bacil.
Da redação com informações da assessoria do deputado Emerson Bacil e foto da secretaria de Estado da Educação/PR