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Febre amarela: nove mortes de macacos são registradas na região. Três em Antonio Olinto e seis em Mallet

19 de março de 2020 - Atualizado há mais de 1 ano atrás
3 minutos de leitura

Por Redação 97

Febre amarela: nove mortes de macacos são registradas na região. Três em Antonio Olinto e seis em Mallet

Foto: OCP News

A Secretaria de Estado da Saúde confirmou 18 novas mortes de macacos no Paraná, somando 135 casos em animais contaminados pelo vírus da febre amarela. Permanecem em investigação 199 notificações, 65 já foram descartadas e 328 indeterminadas. Os dados são do boletim epidemiológico da doença divulgado nesta quarta-feira, 18.

“Esse aumento no número de primatas mortos confirma que o vírus da febre amarela está circulando no Paraná. Alertamos a população sobre a importância da vacina, pois essa é a forma mais eficiente e segura para prevenir a doença”, diz o secretário da Saúde, Beto Preto.

As novas epizootias foram registradas nos municípios de Boa Ventura de São Roque (2), Campo Largo (1), Antonio Olinto (3), Turvo (5), Guarapuava (1) e Mallet (6). Boa Ventura de São Roque e Campo Largo ainda não tinham casos confirmados de mortes de macacos.

Neste período epidemiológico, que teve início em julho/2019, o Paraná não registra casos confirmados de febre amarela em humanos. Já foram notificados 100 casos, destes 16 estão em investigação e 84 foram descartados.

VACINAÇÃO – A vacina da febre amarela confere alta taxa de proteção, acima de 95%. O público-alvo para vacinação é dos nove meses de vida até 59 anos. Os maiores de 59 anos e gestantes devem procurar orientação médica.

As doses estão disponíveis em todas as unidades de saúde dos 399 municípios do Paraná, e uma única dose confere a proteção durante toda a vida. Porém, por orientação do Ministério da Saúde (MS), crianças com quatro anos de idade devem tomar um reforço, devido à diminuição na resposta imunológica da criança, que é vacinada muito cedo.

SINTOMAS – A febre amarela é uma doença infecciosa causada por vírus que se manifesta com febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo, pele e olhos amarelados (icterícia). Também é possível haver hemorragia (gengiva, nariz, estômago, intestino e urina) podendo levar à morte nas formas mais graves.

A doença é transmitida pela picada de mosquitos infectados. Não existe transmissão de pessoa a pessoa. Atualmente no Brasil só há registro da febre amarela silvestre, transmitida pelos mosquitos haemagogus e sabethes.

Fonte: Agência Estadual de Notícias do Paraná

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