As projeções são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Censo 2022, e analisadas pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Até 2027, o número dos paranaenses com mais de 60 anos de idade tende em superar a proporção de pessoas com menos de 15 anos no Estado do Paraná.
São dois quadros: o Índice de Envelhecimento, classificação para pessoas com 60 anos ou mais e a população jovem, idades inferiores a 15 anos. E se em dois anos o número de idosos ultrapassa, em 22 anos (2046) as pessoas idosas serão o dobro da juventude. Daqui a mais duas gerações, 45 anos (2069), será três paranaenses com mais de 60 anos para cada um com menos de 15.
Outro ponto é o tempo de vida. Se um paranaense nascido nos 2000 tem expectativa de viver, em média, 72,2 anos, nesse ano subiu para 76,8 e deve chegar a 83,9 para os nascidos em 2070, segundo as atuais projeções do IBGE. Disso a necessidade de políticas públicas eficientes para atender faixas etárias de idosos, bem como lazer e bem-estar.
No caso, o Governo do Paraná tem implementado ações importantes como o programa Viver Mais Paraná, a Cidade do Idoso e a criação da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi). 35 municípios paranaenses já foram certificados como Cidades Amigas da Pessoa Idosa, num reconhecimento concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Ação também reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para os municípios capazes de adaptaram seus serviços e estruturas físicas para serem mais inclusivas e receptivas aos mais velhos. Do total, 75% das cidades brasileiras certificadas pelas organizações internacionais estão no Estado do Paraná. Demonstrando efetivamente as ações desenvolvidas.