Paraná é o Estado onde os presos mais fazem atividades educacionais
3 de maio de 2019
- Atualizado há 4 meses atrás
4 minutos de leitura
Por Redação 97
De acordo
Departamento Penitenciário (Depen-PR), o Paraná atingiu em março a marca de
47,72% de indivíduos que estão envolvidos na educação, mesmo estando cumprindo
pena, sendo eleito um dos estados onde os presos mais
fazem atividades educacionais
Conforme divulgado, o índice é consideravelmente
superior a fevereiro, quando foi fechado com 36,3% e alcançou o
segundo lugar entre as unidades da federação, perdendo apenas para o Piauí,
cque tem o índice de 40%.
Apesar do
nordeste ainda não ter contabilizado os números de março, as chances do Paraná
liderar o índice de detentos em atividades educativas é grande.
Segundo o Depen, o Paraná tem hoje sob custódia
21.508 presos. Desses, 10.264 praticam algum tipo de
estudo.
Os dados também são expressivos em relação a detentos que trabalham. São
6.601 com vínculo empregatício no Paraná ou 30,2% da população carcerária.
Apenas
Sergipe (37,2%), Mato Grosso do Sul (35,4%) e Mato Grosso (33,9%) são
ligeiramente superiores, de acordo com os números do Depen do mês de fevereiro.
Além disso, a reinserção
gradativa na sociedade, trabalhar ou estudar na prisão significa a diminuição da pena,
ou seja, a cada três dias trabalhados, um é descontado.
A fim de
incentivar ainda mais esses indivíduos, doze horas de estudo também valem o crédito de um dia. “Os
números são bons, claro, mas o projeto é muito mais ambicioso. A ideia é fazer
com que todos os presos no Paraná estudem ou trabalhem”, ressalta Francisco
Caricati, diretor do Depen.
Prisões com escolas e tecnologia
Por fim, o
foco do Depen é: prisões 100% escola e as celas com tablet. O
primeiro projeto já funciona em dez unidades prisionais do Paraná, nas cidades
de Piraquara, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Maringá, Cruzeiro do Oeste,
Francisco Beltrão e Foz de Iguaçu.
Entretanto, a “prisão multimídia” tem caráter
experimental e começou em Cruzeiro do Oeste.
“Há uma disputa interna grande entre os presos para irem para
essas penitenciárias-escolas. Isso tem um reflexo muito positivo, gerando bom
comportamento, mudança de postura”, explica o diretor.
A prisão serve para
corrigir os detentos, para que esses possam voltar a sociedade, trabalhem dignamente
e nunca mais cometam os mesmos erros.
Outro destaque dado pelo diretor, é que um dos requisitos para ir a essas penitenciárias-escolas é não pertencer a facções, portanto, os indivíduos tendem a deixar essas associações.
Com informações do R7, Portal cultura Sul FM.
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