El Niño ainda deve causar impacto nas temperaturas, mas clima pode alternar para seca
6 de março de 2024
- Atualizado há 3 meses atrás
3 minutos de leitura
Por Redação 97
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) – referência internacional de monitoramento dos fenômenos climáticos – cogita o efeito La Niña. Outro fenômeno natural oposto ao El Niño. Se isso se comprovar, e as chances são de 75%, a partir de julho o clima pode ser mais seco, com extensão de estiagem.
O La Niña consiste na diminuição da temperatura das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental. Da mesma forma que El Niño, pode gerar uma série de mudanças significativas tanto na ocorrência de chuvas quando da alteração de temperatura em todo o planeta Terra. Entre outras coisas, essa alternância entre ambos ocorreu em três ciclos passados.
O fenômeno La Niña incide, geralmente, sobre a queda de 0,5 °C na temperatura da porção equatorial do Oceano Pacífico. Se esse ciclo estiver ativo, significa menos chuvas no Sul do Brasil e estiagem. Diferente do El Niño que deixa as temperaturas mais altas e chuvas bem mais intensas, situação essa que deve se prolongar até o mês de junho, quando pode alternar.
Se o El Niño, conforme estudo realizado por cientistas chineses recentemente e divulgado na revista científica Scientific Reports, pode se estender até junho, a partir de julho pode entrar em cena o La Niña. Passando da ocorrência abundante de chuvas, especialmente na região Sul e Centro-Oeste do Brasil, para período de precipitação mais escassa e indicação de seca (estiagem) prolongada.
Portal 97 com informações do NOAA e Scientific Reports e imagem pixabay/divulgação.
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